A Agência Nacional de Vigilância Sanitária informou nesta quinta-feira (18) que enviou ao Ministério da Saúde um pedido de informações sobre os elementos técnicos que embasaram a decisão de um novo esquema vacinal adotado no país.
Os esclarecimentos são necessários sob o ponto de vista sanitário, especialmente no que se refere ao monitoramento do uso dos novos esquemas vacinais no Brasil.
A Anvisa diz que reconhece e estimula os movimentos que visam a ampliação da vacinação contra a Covid-19 no país.
Segundo a entidade, as ações com esse objetivo apontam para o compromisso com a saúde pública e reforçam que a vacinação é a forma mais eficaz de prevenir essa doença, incluindo as consequências mais graves, como hospitalização e óbito.
Os dados disponíveis até aqui sugerem diminuição da imunidade em algumas populações, ainda que totalmente vacinadas.
Na quarta-feira (17), o governo federal informou através de uma nota técnica que a decisão pela dose de reforço foi tomada sob a guarda da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (Secovid).
Segundo a pasta, compete à Secovid “definir e coordenar as ações do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação relativas às vacinas Covid-19, dentro do Programa Nacional de Imunizações."
De acordo com o Ministério da Saúde, a justificativa para a decisão de aplicar a dose de reforço foi um estudo de Israel relacionado à Pfizer e à Moderna.
CORONAVAC
Nesta sexta-feira (19), representantes do Instituto Butantan e da Anvisa vão se reunir para discutir o uso da CoronaVac em crianças.
Autoridades paulistas querem que o imunizante contra a Covid-19 seja autorizado a partir dos três anos de idade.
No dia 5 de novembro, um encontro foi realizado para que o Butantan apresentasse dados do estudo feito sobre a vacina na China. No entanto, o órgão cobrou mais detalhes.
Atualmente, estados e municípios só podem aplicar a vacina da Pfizer em adolescentes a partir de 12 anos.