A Polícia Civil indiciou nesta quinta-feira (26) o médico anestesista colombiano Andres Eduardo Oñate Carrillo por mais dois crimes ocorridos em 2020: mais um caso de estupro de vulnerável no Hospital Estadual dos Lagos, no Rio de Janeiro, e por exercício ilegal da profissão. Segundo as investigações, na época, ele não tinha registro no Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio.
Nesta quinta-feira, o Cremerj suspendeu temporariamente o registro do profissional. De acordo com o delegado Luiz Henrique Marques, com o segundo inquérito concluído pela Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, foi solicitado um novo pedido de prisão contra o médico, que pode mantê-lo preso por tempo indeterminado.
Na segunda-feira (30), Andres Eduardo Oñate Carrillo já havia sido indiciado por estupro de vulnerável em outro inquérito policial. O crime foi cometido no Hospital Universitário Clementino Fraga, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ainda há uma terceira investigação em andamento.
Os agentes ainda constataram que o médico mantinha armazenado em compartimentos eletrônicos mais de 20 mil arquivos contendo imagens de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes. A análise do material chamou atenção pela gravidade e quantidade de arquivos, que incluíam até bebês com menos de um ano de vida.
O médico foi preso temporariamente no dia 16, na casa dele, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.