A troca de comando do Exército em um novo governo não é novidade, segundo analistas ouvidos pela BandNews FM. Em 2021, o então presidente Jair Bolsonaro também fez alterações nas Forças Armadas.
Agora, o presidente Lula optou por nomear o general Tomás Miguel Miné Paiva como o novo chefe dos militares. O contexto dos atos golpistas de 8 de janeiro, no entanto, traz um novo olhar para a configuração que se instala em Brasília.
A saída do general Júlio César de Arruda aconteceu horas depois de uma reunião entre os chefes das Forças Armadas e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. Na sexta-feira (20), Arruda esteve reunido com Lula.
Em entrevista à BandNews FM, o doutor em ciência política e professor da faculdade ESPM Lernardo Trevisan, a troca no comando do Exército brasileiro sinaliza uma tentativa do presidente da República de buscar uma pacificação e é mais uma resposta aos atos terroristas que aconteceram em Brasília.
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Para a cientista política da USP Denilde Holzhacker, o governo sinaliza que é preciso investigar todos os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, inclusive os militares.
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