Análise: Morte da Rainha Elizabeth traz impactos políticos, além da comoção

O funeral da rainha está previsto para ser realizado em 10 dias

BandNews FM

Funeral será realizado em 10 dias Reuters
Funeral será realizado em 10 dias
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A morte da rainha Elizabeth Segunda, após 70 anos à frente do trono britânico, traz consequências políticas, além da comoção popular.

O jornalista Pablo Uchoa, que vive no Reino Unido, analisa que a figura de Elizabeth ficou marcada por um forte senso de obrigação para com o povo:  

O jornalista e correspondente da BandNews FM na Europa, Jamil Chade, diz que o falecimento da rainha encerra um capítulo do Reino Unido e do Ocidente em um momento de crise e turbulência:

Na opinião de Alan Sked, professor de história da London School of Economics, a era pós-Elizabeth será de desafios.

O especialista em monarquia lembra que alguns territóris que fazem parte da Comunidade das Nações buscam se tornar repúblicas independentes:

A historiadora Verônica Calssoni Lima, que estuda a Inglaterra, vê um cenário incerto no horizonte. Segundo ela, a morte de Elizabeth pode fazer o Reino Unido, inclusive, repensar a monarquia constitucional:

O príncipe Charles sucede a mãe como Rei Charles Terceiro.

O historiador Francisco Vieira, especializado em monarquia, afirma que o maior valor da rainha era ficar acima de disputas políticas, enquanto Charles se manifestava abertamente:

A jornalista Barbara Gancia, que conheceu Elizabeth quando estava na escola, destaca um outro lado de Charles.

Entusiasta da realeza britânica, ela lembra que o monarca é ambientalista, investiu na indústria verde e criou uma fundação para ajudar pessoas carentes:

O funeral de Estado de Elizabeth Segunda está previsto para ser realizado em 10 dias e, até lá, haverá muitas homenagens.