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Amazônia e Pantanal registram piores queimadas em 17 anos

Relatório Copernicus, da União Europeia, aponta recorde de emissões de carbono causadas pelos incêndios desde do início do monitoramento, há 22 anos

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Agência Brasil

A Amazônia e o Pantanal enfrentam as piores queimadas em 17 anos, segundo o sistema de monitoramento do clima da União Europeia, o Copernicus.

O relatório divulgado no domingo (22) mostra que a média de emissões gerada pelos incêndios é a maior desde 2007. Amazonas e Mato Grosso do Sul são os estados mais atingidos.

Os dados ainda avaliam que as emissões de carbono estão "consistentemente acima da média" e chegam até a superar os recordes observados desde o início dos registros, há 22 anos.

Entre 1º de janeiro e 19 de setembro de 2024, o Brasil emitiu 183 megatoneladas de carbono na atmosfera. Somente no mês de setembro, os incêndios florestais liberaram 65 megatoneladas.

"As temperaturas extremamente altas que a América do Sul apresentou nos últimos meses, a seca prolongada que deixa o solo com baixa umidade e outros fatores climatológicos parecem ter contribuído enormemente", disse a agência no relatório.

O Copernicus destacou que a situação afeta gravemente a qualidade do ar em toda a região e ressaltou que a ocorrência desses incêndios é fora do comum. 

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