As recentes altas na cotação do dólar, em dezembro de 2024 e no início de janeiro de 2025, podem causar um encarecimento nos combustíveis e pressionar a Petrobras para reajustar os preços cobrados pela gasolina e diesel. É o que consta no último relatório divulgado pela Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis.
Na última sexta (3), a moeda norte-americana fechou o dia em alta e cotada a R$ 6,18. Em 2024, a alta foi de 27%, na maior valorização anual da moeda desde 2020. Com a disparada, o custo do petróleo, vendido em dólar, disparou.
De acordo com a Abicom, o preço da gasolina está com uma defasagem de 10% no Brasil, numa média de R$ 0,29 por litro. No diesel, o subsídio é de R$ 0,62 por litro.
Segundo o presidente-executivo da Abicon, Sergio Araújo, a pressão sobre a Petrobras vai aumentar, mas a expectativa é de que o cenário não se altere no curto prazo. O diesel não é reajustado a um ano, enquanto a gasolina também não teve seus preços reajustados nos últimos seis meses.