AL: Paulo Dantas classifica operação que o afastou do cargo como "grotesca"

Governador de Alagoas é investigado por esquema de rachadinha que desviou R$ 54 milhões

Rádio BandNews FM

Operação ocorreu um pouco antes do primeiro turno da eleição, em 30 de setembro.
Foto: Assembleia Legislativa de Alagoas

Paulo Dantas (MDB), candidato à reeleição ao governo de Alagoas, chamou a operação da Polícia Federal que o afastou do cargo nesta terça-feira (11) de "grotesca". O político disse, ainda, que a ação foi "encenada com interesses político-eleitorais".

Autoridades investigam um suposto esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Estado que desviou cerca de R$ 54 milhões.

De acordo com o MPF, parte desse dinheiro teria sido utilizado para pagamentos de despesas pessoais, de advogados, transferências a familiares e compra de bens.

Dantas afirma que vai recorrer da decisão da Justiça que, segundo ele, visa criar alarde e favorecer o candidato de Arthur Lira ao governo alagoano, Rodrigo Cunha (União Brasil).

O Superior Tribunal de Justiça confirmou uma sessão extraordinária da Corte Especial na quinta-feira (13) para analisar o caso.

Inicialmente, a medida do seu afastamento tem validade de 180 dias.

Ainda nesta terça, o presidente do Tribunal Suprerior Eleitoral, Alexandre de Moraes, deu 48 horas para a Policia Federal explicar a abordagem feita ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Marcelo Victor, em Alagoas.

A operação ocorreu um pouco antes do primeiro turno da eleição, em 30 de setembro.

O parlamentar foi alvo de uma averiguação da PF no Hotel Ritz Lagoa da Anta, quando agentes apreenderam uma mala com R$ 145 mil e material de campanha. Investigadores suspeitam que o dinheiro seria usado para suposta compra de votos.

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