A Advocacia-Geral da União afirmou não haver irregularidade na tomada de depoimento do Presidente Jair Bolsonaro.
O esclarecimento ocorreu após a defesa do ex-juiz e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, questionar o fato de não ter sido notificada para participar e fazer questionamentos no depoimento.
A defesa de Moro se manifestou sobre o inquérito que apura a suposta interferência política de Bolsonaro na Polícia Federal.
A Advocacia-Geral da União argumentou que a defesa de Bolsonaro não participou do depoimento do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro.
Por esse motivo, o órgão afirma que não ocorreu uma quebra de isonomia entre os investigados.
O Chefe do Executivo prestou depoimento à Polícia Federal, no último dia 3, no Palácio do Planalto.
Na ocasião, o Presidente da República respondeu a 13 perguntas. Durante o inquérito, Bolsonaro enfatizou que não interferiu PF e que trocou o então diretor-geral, Maurício Valeixo, por falta de interlocução.