O Ministério da Agricultura criou uma série de medidas preventivas contra a gripe aviária. As normas sanitária foram duplicadas nesta quinta-feira (30) no Diário Oficial da União. O governo está em alerta despoja de casos da doença foram detectados no Chile.
Foram anunciadas ações como a suspensão de eventos, exposições e feiras com grande concentração de aves. Está proibida, também, a criação de animais ao ar livre com acesso a galinheiros que não tenham tela superior.
O Brasil não tem casos de gripe aviária. O país é um grande exportador de frango e quer manter as normas de vigilância como demonstração de cuidado para os países compradores.
Na quarta-feira (29), o Chile confirmou o primeiro registro de gripe aviária em humano. Desde o fim do ano passado, a doença tem sido detectada em animais silvestres. O paciente é um homem de 53 anos e seu quadro de saúde é estável.
As normas brasileiras têm prazo de 90 dias e valem para todos os tipos de aves e para todas as finalidades de criação.
Nos animais, a doença tem fácil propagação e pode provocar a morte de toda a criação.
Em humanos, os sintomas da doença começam dentro de dois a oito dias e podem ser semelhantes aos de uma gripe comum: tosse, febre, dor de garganta, dores musculares, dor de cabeça e falta de ar podem ocorrer. O contágio acontece quando do contato com o animal contaminado e não pela carne.
A gripe aviária pode ter um alto índice de mortalidade em humanos, mas alguns medicamentos antivirais, se tomados em até dois dias depois do aparecimento dos primeiros sintomas, podem ajudar a reverter a situação.