Adriana Araújo, apresentadora do Entre Nós, da Rádio BandNews FM, comentou nesta segunda-feira (13) sobre a falta de regulamentação das “fake news” nas redes sociais.
Para a jornalista, a função de fiscalizar os conteúdos falsos não passa apenas pelos políticos e jornalistas, mas também pelo próprio consumidor dessas notícias.
O primeiro filtro para as fake news é você. O primeiro filtro para fake news é cada um de nós
“Tem político querendo aproveitar da sua boa-fé para te fazer acreditar em fatos que não são verdadeiros. Isso sempre existiu, porém, agora, com a bola de neve das redes sociais, adquire outro tamanho. Tem golpista aplicando os mais diferentes tipos de golpe na praça, inclusive se aproveitando das fake news”, completou Adriana.
A reflexão ocorre no momento em que a Meta, dona do Facebook, Whatsapp e Instagram, anunciou que vai acabar com o seu projeto de checagem de fatos.
Na mesma semana, viralizou um vídeo falso, criado via “deep fake”, do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmando que o Pix seria taxado. O governo teve que fazer uma série de ações negando a informação. Golpistas estão, inclusive, enviando cobranças falsas para vítimas.
“A questão da opinião pública, da liberdade de expressão, tudo isso tem que ser debatido, mas você quer viver na bolha das fake news? Você quer viver nesse mundo paralelo, em que você vai receber na informação, vai acreditando em tudo, vai repassando e vai só aumentando a bola de neve da desinformação? Porque o filtro principal é você”, afirmou Adriana.
A Advocacia-Geral da União (AGU) então deu um prazo de até 72 horas para a empresa explicar obre a adoção de medidas para combater crimes como violência de gênero, racismo e homofobia em suas plataformas.
Ela tem até às 23h59 desta segunda-feira (13) para dar este retorno. O escritório que defende a empresa no Brasil afirmou que a resposta será dada no limite estipulado.
“Se você não quer ser ludibriado por um político que quer te fazer acreditar em algo que não é verdade, por um golpista, por um criminoso. Você também não pode fazer parte dessa corrente de espalhar fake news antes de passar diante uma informação. Reflita sobre ela, busque uma outra fonte”, concluiu Adriana Araújo.