A cerimônia em alusão aos dois anos dos atos criminosos que aconteceram em 8 janeiro de 2023 em Brasília será composta por 4 etapas na programação - todas elas simbólicas e relacionadas à tentativa de golpe. O início do evento desta quarta-feira (8) está previsto às 12h. 

A agenda vai começar no Palácio do Planalto, com a apresentação de mais de 20 obras que foram depredadas pelos criminosos e, agora, voltam à Presidência restauradas. Exemplos de objetos que fazem parte desta cerimônia são: o quadro “As Mulatas”, de Di Cavalcanti; a escultura de bronze “O Flautista”, de Bruno Giorgi; uma ídria italiana, um tipo de vaso cerâmico branco e azul, do período do Renascimento; a escultura “Vênus Apocalíptica Fragmentando-se”, de Marta Minujín; e a escultura de madeira “Galhos e Sombras”, de Frans Krajcberg.

Além desses, um relógio do século XVII, trazido ao Brasil por D. João VI, que foi restaurado na Suíça sem custos ao governo federal, é um dos principais itens que foram recuperados

O evento deve ser finalizado pelo presidente Lula junto com representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário para um “abraço à democracia”, um gesto simbólico que terá a frase “sem anistia” como tema e que acontecerá na Praça dos 3 Poderes. 

Mesmo com essa programação, os atuais presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), assim como seus prováveis sucessores, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), estarão fora de Brasília. Rodrigo Pacheco não participará e Arthur Lira não confirmou a presença. 

O convite da solenidade foi encaminhado para todos os governadores, assim como os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.