Os eleitores norte-americanos que optarem por exercer seu direito ao voto nas eleições que acontecerão na próxima terça-feira (4) - ou que realizarem de maneira antecipada pelo correio - poderão manifestar sua escolha para temas que vão além da presidência dos Estados Unidos.
Além da escolha para o próximo presidente, que irá comandar a Casa Branca pelos próximos quatro anos, os cidadãos poderão manifestar sua escolha de senador, deputado federal - chamados de 'representante', na política americana - e em temas como aborto, imigração e pagamento de impostos.
"Depende do lugar, a cédula [de votação] é gigantesca. Em outros, é mais rápido, é menor. Mas tem [escolha] de tudo que você pode imaginar. [...] Buraco de rua, taxas, aborto", explicou Eduardo Barão, correspondente da BandNews FM.
"Para ter uma ideia, o estado do Kentucky está votando duas leis em relação ao aborto. Uma bastante restritiva e outra liberal. As duas leis se contradizem, então aquela que obter mais votos, vai ser a que estará valendo", disse o âncora Luiz Megale.
Além da escolha para o próximo presidente dos Estados Unidos, oito estados americanos colocarão em votação a restrição ao voto de imigrantes documentados e legalizados no país. Atualmente, estes estrangeiros podem votar nas eleições americanas.
"Querem subtrair o direito ao voto de estrangeiros, entre eles, brasileiros. É uma questão que interessa muita gente do Brasil que mora nos Estados Unidos. [...] Outros estados podem legalizar a maconha. É uma super-eleição, que tem como ponto focal a presidência", explicou Megale.