A Petrobras anunciou nesta terça-feira (16), uma nova política de preços do combustível, influenciando diretamente nos valores da galosina e do diesel. De acordo com o professor de economia do Instituto Mauá de Tecnologia, Ricardo Balistiero, a mudança em 2016 foi boa apenas para a estatal, no processo de reconstrução dela. No entanto, para os consumidores, não houve melhoras.
O professor ainda aponta que durante pandemia da Covid-19, ocorreu uma oscilação forte no preço do petróleo. “Quando isso acontece, quem sairá prejudicado é o consumidor. Já quando o preço recua, a empresa se prejudica”, disse.
Ele também comentou que é necessário cuidado da companhia com relação à proporção, para que não cause prejuízos aos consumidores privados.
Na avaliação da colunista de economia da BandNews FM, Juliana Rosa, a mudança para gasolina e diesel não é uma surpresa, já que a expectativa da política de preços da Petrobras seria outra, como colocado na campanha presidencial de Lula.
De acordo com Juliana, os combustíveis seguiam duas variáveis: o preço do petróleo e do dólar. Agora, ele levará em consideração o custo alternativo do cliente e não terá uma periodicidade definida. A suavização da volatilidade de preços não será feita de uma maneira irresponsável, e sim com interesses produtivos e de exportação.