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8M: Manifestações questionam revogação do aborto nos EUA e proibições do Talibã

Governos aproveitaram data para anunciar medidas para igualdade de gênero

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8M: Manifestações questionam revogação do aborto nos EUA e proibições do Talibã
Foto: Reuters

O Dia Internacional da Mulher, celebrado neste dia 8 de março, levou milhares de mulheres às ruas ao redor do mundo em manifestações por igualdade de direitos, fim da discriminação e do feminicídio. Os atos questionaram a revogação do direito de aborto nos Estados Unidos e a posição do Talibã que impede mulheres afegãs de frequentarem escolas e universidades.

Os protestos também foram impulsionados pela morte de uma jovem no Irã por supostamente não utilizar o hijab da maneira correta.

Na América Latina, grupos feministas convocaram atos em cidades mexicanas e colombianas contra o aumento no número de feminicídios. Na capital da Venezuela, as mulheres se posicionaram contra os baixos salários.

Na Europa, mulheres foram às ruas de Paris, na França, cobrar melhores condições de trabalho. Protestos foram registrados também em Berlim, Beirute, Jacarta, Singapura entre outras cidades.

Já no Paquistão, manifestações foram proibidas após as autoridades locais repudiarem os cartazes com reivindicações.

Governos aproveitaram a data para anunciar políticas de igualdade entre homens e mulheres. No Canadá, a gestão de Justin Trudeau baniu a lei anti-aborto que já havia sido considerada inconstitucional na década de 80.

Na Irlanda, o governo afirmou que realizará um referendo em novembro deste ano para retirar artigos machistas da Constituição.

No Brasil, uma medida para obrigatoriedade da equiparação salarial entre homens e mulheres foi anunciada pelo governo.