O Brasil atingiu, neste sábado (19), a marca de 500 mil mortos pela Covid-19. De acordo com o consórcio de veículos de imprensa, com base em dados das secretarias estaduais de saúde, foram contabilizados 1.401 óbitos por coronavírus desde às 20h desta sexta-feira (18). No total, 500.022 pessoas perderam a vida para a Covid-19 no Brasil desde o início da pandemia.
O relator da CPI da Covid-19 no Senado criticou o presidente Jair Bolsonaro ao se manifestar sobre a marca de 500 mil mortos no Brasil pelo coronavírus. O senador Renan Calheiro (MDB) se pronunciou pelo Twitter: “O presidente Bolsonaro idealizou a sua mais ousada e infame rachadinha: dividir o país entre cloroquina e vacina. A rachadinha do negacionismo é aposta que gerou resultado: meio milhão de mortos. Até agora. #VacinaParaTodos”
O ministro da Saúde se pronuncia sobre os 500 mil mortos pela Covid-19 no Brasil e presta solidariedade aos familiares das vítimas.
Marcelo Queiroga lamentou a marca e disse trabalhar para imunizar todos os brasileiros.
“500 mil vidas perdidas pela pandemia que afeta o nosso Brasil e todo o mundo.Trabalho incansavelmente para vacinar todos os brasileiros no menor tempo possível e mudar esse cenário que nos assola há mais de um ano. Presto minha solidariedade a cada pai, mãe, amigos e parentes, que perderam seus entes queridos”, afirmou o ministro.
Em entrevista à Rádio BandNews o secretário da Saúde de São Paulo Jean Gorinchteyn lamentou a marca e culpou o governo federal pelas falhas no combate a pandemia e o atraso na compra de vacinas:
"É um triste número. É uma marca que nós atingimos e tínhamos a obrigação de mudar essa história. Essa marca mostra a nossa incompetência. A incompetência de um País. Esse número deveria ter sido combatido pelo governo federal. Tínhamos a obrigação de ter vacina.”
Primeira pessoa a ser vacinada no Brasil, a enfermeira Mônica Calazans faz um apelo no dia em que o Brasil atingiu a marca de meio milhão de mortos pelo coronavírus:
‘Apelo para que as pessoas que não tomaram a segunda dose, que procurem o posto de saúde mais próximo e completem a imunização porque é a nossa única arma contra a doença’.
Já o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) decretou luto oficial de três dias no estado "em face da enorme tragédia representada por 500.000 mortes por coronavírus no Brasil". "Todas as vidas são sagradas e o mal não pode ser banalizado. Minha solidariedade às famílias brasileiras”, completou o governador.
O prefeito do Rio de Janeiro lamenta a marca de 500 mil mortos pela Covid-19 no Brasil e ressalta que as vítimas “não são números”.
“Meus sentimentos a cada um dos conhecidos, amigos ou familiares das 500 mil pessoas mortas no Brasil pela Covid-19. Não são números, são histórias de vida que se perderam. Meu compromisso de continuar trabalhando muito para superarmos esse momento e de lutar pela vida de todos”, afirmou Eduardo Paes.