Um estudo feito pela Universidade de Oxford, aponta que uma 3ª dose da vacina da AstraZeneca produz uma resposta imunológica mais forte. O reforço, originalmente, não está previsto no esquema de vacinação e sua eficácia ainda é testada.
De acordo com a pesquisa divulgada nesta segunda-feira (28), mais uma dose pode aumentar a produção de anticorpos e a ação das chamadas células T, que combatem o vírus. Os primeiros dados apontam que, pelo menos 6 meses após a segunda dose, a aplicação de um reforço aumentou a resposta imune em até seis vezes.
A mesma pesquisa também estuda a ampliação do intervalo entre a primeira e a segunda dose e como um maior período de tempo pode aumentar o desenvolvimento de anticorpos.
Os pesquisadores reforçam, no entanto, que não há a necessidade de mudar o esquema de vacinação neste momento para garantir a imunização contra a Covid-19. Um dos principais motivos é a escassez de vacinas na maioria dos países, mas o governo britânico já estuda a possibilidade de uma campanha de reforço durante o outono.
Outra conclusão da pesquisa é que a combinação do imunizante com a vacina da Pfizer também produz resposta imunológica melhor do que com as duas doses da AstraZeneca. Nesse caso, a segunda dose com a vacina da Pfizer seria aplicada em um intervalo de quatro semanas.
O Rio de Janeiro já autorizou que grávidas possam tomar a Pfizer como segunda dose se tomaram a AztraZeneca como primeira.