A Polícia Rodoviária Federal afirma ter identificado os 28 agentes que estiveram no hospital onde estava a menina Heloísa dos Santos Silva, que morreu após ser baleada durante uma perseguição da PRF no Arco Metropolitano, no trecho da Baixada Flumiunense.
Para o Ministério Público Federal, a ida dos agentes à unidade de saúde demonstrou uso indevido de força numa tentativa de intimidação.
Em depoimento ao MPF, a tia da menina disse que um dos agentes pediu para ela ficar quieta no caminho até o hospital. Rayra Fernanda dos Santos estava dentro do carro que foi atingido pelos tiros.
A Corregedoria da PRF, a PF e o Ministério Público Federal investigam o caso. Os três policiais envolvidos seguem afastados das funções.
Na última terça-feira, uma menina de sete anos ficou ferida após o carro em que estava ser atingido por um disparo que acertou o sapato da vítima.
O caso ocorreu durante uma perseguição policial entre criminosos e policiais rodoviários federais e civis, nesta terça-feira (19), na Rodovia Presidente Dutra, no trecho de Irajá, na Zona Norte.
A PRF disse que os disparos partiram dos criminosos e que os agentes não revidaram o criminoso. Ninguém foi preso.