A 27ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ chegou ao fim neste domingo (11), em São Paulo, e reuniu milhares de pessoas na Avenida Paulista. Nesta edição, o objetivo do evento foi cobrar políticas públicas para a comunidade.
Em entrevista à Rádio BandNews FM, o diretor da ONG Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP) Matheus Silva afirmou que este ano o evento teve como objetivo ampliar o conhecimento para o Sistema Único de Assistência Social (SUAS). “O SUAS ainda não tem olhar para a população LGBTQIA+”, destaca.
O programa social realiza ações integradas entre a iniciativa pública, privada e da sociedade civil, tendo por objetivo garantir a proteção social à família, à infância, à adolescência, à velhice; amparo a crianças e adolescentes carentes.
“Um casal gay que queira entrar no Minha Casa, Minha Vida, dependendo do estado que ele está, ele não será reconhecido como uma família e pode ter prioridade ou não para ingressar no programa” afirma Matheus
O evento começou na Avenida Paulista, no centro da cidade, às 10h e contou com 19 trios elétricos. O primeiro estava localizado em frente ao MASP e o trajeto seguiu para a praça Rosselvelt, na Rua Augusta.
A abertura da Parada contou com Flash Mob em homenagem a Kaka de Polly, ícone entre as Drag Queens e a comunidade LGBT+, e com a presença de um grupo de mães pela diversidade com roupas verde e amarela “Para falar que nossa família é brasileira também”.
Neste ano, entre os cantores presentes estavam a cantora Pablo Vittar, Daniela Mercury, Pocah, Paulete Pink, Majur, Pepita, Thiago Pantaleão, entre outros. Até o Zé Gotinha, mascote da vacinação do Ministério da Saúde, marcou presença no ato.