A Organização Meteorológica Mundial, agência da Organização das Nações Unidas (ONU), projeta que 2023 provavelmente será o ano mais quente já registrado na história. O anúncio oficial da entidade só será feito no final de novembro, mas nada indica que a tendência de superaquecimento global perderá força.
No início deste ano, a agência da ONU já havia alertado que os últimos oito anos foram os mais quentes até então registrados. Apenas em 2022, a temperatura média global teve um aumento de 1,15°C, em comparação com os níveis pré-industriais.
O último mês de outubro quebrou uma série de recordes em escala global, conforme divulgou o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia. Por exemplo, a temperatura média do ar na superfície foi de 15,30°C, ficando 0,40°C acima da temperatura mais alta até então registrada no período, em 2019.
Além do aquecimento global, fenômenos climáticos como o El Niño tornam o planeta ainda mais quente. É o que está acontecendo no Brasil ao longo dos últimos dias, onde as temperaturas estão 5°C acima da média. Nesta terça-feira (14), o Rio de Janeiro chegou a registar 58°C de sensação térmica.