Milhares funcionários das três maiores montadoras de veículos dos Estados Unidos decidiram entrar em greve a partir desta sexta-feira (15). São trabalhadores da General Motors, Ford e Stellantis. Ao todo, as empresas produzem mais de 7,5 milhões dos veículos vendidos no país.

Os funcionários pedem melhores condições no pagamento de benefícios relacionados aos lucros das empresas. Há um entendimento que houve um esforço durante a pandemia, que deveria ser melhor recompensado.

Além disso, os trabalhadores pedem mais segurança no trabalho e um esclarecimento sobre a o investimento do governo na fabricação de carros elétricos. Muitos temem que com a verba do governo do presidente americano Joe Biden, haverá perda de empregos, especialmente dos funcionários ligados a fabricação de peças de combustão dos veículos.

Essa é a primeira vez, em 88 anos na história do sindicato dos trabalhadores de montadoras, chamado de UWA (United Workers Auto), que ocorre uma greve simultânea envolvendo as três empresas.

O sindicato pede um aumento de 40%, enquanto as montadoras oferecem 20%. A paralisação deve interromper a produção de 24 mil veículos por semana. Em um primeiro momento, os estoques estão cheios e não deve afetar o mercado, apenas se a greve persistir.