Volume de vendas no comércio varejista do país registra 0,8% de queda em julho

No acumulado do ano, o setor registrou alta de 0,4% e nos últimos 12 meses, retração de 1,8%

Redação Band Vale

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (14) pelo IBGE
Divulgação

O volume de vendas no comércio varejista do país caiu 0,8% em julho, na comparação com o mês de junho. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No acumulado do ano, o setor registrou alta de 0,4% e nos últimos 12 meses, retração de 1,8%. De acordo com a economista Tcharla Bragantin, isso aconteceu por alguns fatores e entre eles pela alta inflação no país.

“A taxa de juros elevada que nós estamos acompanhando faz alguns meses, uma taxa elevada, e também em função do endividamento das famílias. As pessoas deixam de comprar, ou compram menos, o que seriam os principais motivos para a queda das vendas.”

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o volume de vendas caiu 0,7% frente a junho.

Ainda segundo a pesquisa do IBGE, no mês de julho, houve taxas negativas em sete das oito atividades pesquisadas, com destaque para a queda de mais de 17% no segmento de tecidos, vestuário e calçados. O comerciante, Mário Abdo, tem uma loja de roupas em São José dos Campos e relata que sentiu essa queda.

“A gente está em uma fase de mudança de estação, então o que nós tivemos queda de venda foi no mês sete, teve uma queda de uns 15%. O mês oito e esse mês que está em vigor, a gente está com um atendimento e venda sem quedas, em comparação ao ano passado.”

De acordo com a economista, a chegada de datas festivas, como dia das crianças, “black friday”, copa do mundo e natal pode influenciar neste cenário, porém é necessário ter cautela.

“Tem que ter cautela porque o endividamento das famílias ainda é alto. Então nos meses finais, especialmente em novembro e dezembro, com o pagamento das parcelas do 13º salário a tendência é que o comercio volte a se reaquecer.”

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