Vigilância Epidemiológica de SP aponta risco de endemia de dengue no Vale

Cidades como Taubaté que tem 6, 4 por cento de Índice Breteau, e Aparecida que beira os 5, puxam as com mais infestações da larva do inseto

Por Israel Goldenstein

Larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue Agência Brasil
Larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue
Agência Brasil

O Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, aponta que o Vale do Paraíba, pode estar à beira de uma endemia de Dengue. 

Ao final do mês de janeiro foram confirmados mais de 2.000 casos de dengue em todo os estado de São Paulo. No mês de dezembro 2.953 pessoas já haviam sido picadas pelo mosquito Aedes Aegipty.

ÍNDICE

Cidades do Vale do Paraíba, como Taubaté que tem 6, 4 por cento de Índice Breteau, e Aparecida que beira os 5, puxam as cidades com mais infestações da larva do inseto. Quando o índice obtido é menor que 1,0% o resultado é satisfatório e acima de 4,0% é considerado alto risco.

CAUSAS

Segundo a Pesquisadora da Fiocruz e coordenadora do InfoDengue, Cláudia Codeço, o clima mais chuvoso e o descuido com a doença devido à pandemia da Covid-19 podem ter influenciado nesse alto número.

Outro ponto, é a circulação do vírus da dengue tipo 2 na região, variante mais sintomática do que as outras. A doença, assim como a Zika e a Chikungunya, é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti.

Por isso, a melhor forma de prevenção é conter a proliferação, eliminando os criadouros, que podem ser vasos, pneus ou outros recipientes que contenham água parada.

Uma vacina contra a doença está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan e está na fase final de testes.

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