Varíola dos Macacos: cidades do Vale do Paraíba registram 53 casos confirmados

São José dos Campos se mantém com o maior número de confirmações, totalizando 25 casos

Redação Band Vale

Varíola dos Macacos: cidades do Vale do Paraíba registram 53 casos confirmados
REUTERS/Dado Ruvic

O número de confirmações de Varíola dos Macacos, causada pelo vírus monkeypox, aumentou na região do Vale do Paraíba, totalizando 53 casos registrados pelo Estado até esta terça-feira (13).

São José dos Campos aumentou mais dois casos nesta semana. Totalizando 25 confirmações no município. A cidade se mantém como a cidade com o maior número de confirmações na região.

Nas outras cidades do Vale do Paraíba o número se mantém estável desde a última semana. 

Número de casos por cidade 

São José dos Campos: 25

Taubaté: 6

Jacareí: 5

Caraguatatuba: 4

São Sebastião: 3

Tremembé: 3

Caçapava: 3

Paraibuna: 1

Ilhabela: 1

Campos do Jordão: 1

Ubatuba: 1

A doença

Geralmente a doença é leve e não há tratamento específico. Ela pode começar com febre dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. 

De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

O maior risco de gravidade é para pessoas imunossuprimidas, com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.

Transmissão

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas, como por exemplo, pelo abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias

Prevenção

Para se prevenir, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool em gel.

Emergência global de saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu que o surto de varíola dos macacos (monkeypox) configura uma emergência global de saúde.

“Temos um surto que se espalhou rapidamente pelo mundo, por meio de novos modos de transmissão, sobre os quais entendemos muito pouco e que atendem aos critérios do Regulamento Sanitário Internacional”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.

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