Varíola dos Macacos: Cidades do Vale do Paraíba estão em alerta para nova doença

São José dos Campos e Jacareí já tiveram casos confirmados, confira como se proteger:

Redação Band Vale

Geralmente a doença é leve e não há tratamento específico Dado Ruvic/REUTERS
Geralmente a doença é leve e não há tratamento específico
Dado Ruvic/REUTERS

As cidades do Vale do Paraíba e região estão alertas com a nova doença conhecida como “Varíola dos Macacos” após confirmação do caso em São José dos Campos e Jacareí.

A cidade de Jacareí confirmou nesta segunda-feira (25) o primeiro caso de  Varíola do Macaco no município. A Secretaria de Saúde da cidade recebeu uma notificação do Governo do Estado na última quinta-feira (21), confirmando que um morador da cidade testou positivo para varíola dos macacos.

São José dos Campos confirmou mais um caso da varíola dos macacos na cidade na última quinta-feira (21). O primeiro caso da cidade foi confirmado no inicio do mês, no dia 7 de junho. De acordo com a Prefeitura, a vítima é uma pessoa do sexo masculino, morador de São José, com registro de viagem por vários países da Europa.

O homem está em isolamento domiciliar e atualmente encontra-se em monitoramento pela secretaria.

As equipes das unidades de saúde das principais cidades da região já receberam os documentos técnicos referentes à doença (sintomas, entre outras orientações) para facilitar o diagnóstico e tratamento de possíveis casos suspeitos ou confirmados. 

Confira o balanço na região

  • Pindamonhangaba: Sem casos e sem suspeitas 
  • Taubaté: Sem casos e sem suspeitas. Intensificação juntos aos Hospitais e UPAs quanto a importância da comunicação imediata a Vigilância Epidemiológica em casos suspeitos relacionados a Monkeypox (varíola do macaco), com a finalidade de conduzirmos a investigação de forma eficaz e consequentemente a comunicação ao Estado e Ministério da Saúde. 
  • São José: Primeiro paciente já teve alta, o segundo segue em isolamento e sendo monitorado. Não há mais suspeitas e nem novos casos confirmados. Equipes das unidades de saúde já receberam os documentos técnicos referentes à doença (sintomas, entre outras orientações) para facilitar o diagnóstico e tratamento de possíveis casos suspeitos ou confirmados. 
  • Caçapava: A cidade conta com uma suspeita de varíola dos macacos. Trata-se de uma criança de 8 anos sem histórico de viagens, que já está em isolamento e que não teve nenhum contato com outras pessoas com suspeita ou com a doença confirmada. A cidade aguarda o resultado dos exames.
  • Tremembé: Sem casos confirmados e sem suspeitas 
  • Caraguatatuba: Caraguatatuba não registrou nenhum caso suspeito ou confirmado da doença. Quanto ao atendimento, os documentos técnicos referentes à doença já foram repassados às Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades Hospitalares (públicas e particulares) e Atenção Primária à Saúde para diagnóstico e acompanhamento em caso de casos suspeitos e/ou confirmados. 

Emergência global de saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu neste sábado, 23, que o surto de varíola dos macacos (monkeypox) configura uma emergência global de saúde.

“Temos um surto que se espalhou rapidamente pelo mundo, por meio de novos modos de transmissão, sobre os quais entendemos muito pouco e que atendem aos critérios do Regulamento Sanitário Internacional”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.

A doença

Geralmente a doença é leve e não há tratamento específico. Ela pode começar com febre dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. 

De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

O maior risco de gravidade é para pessoas imunossuprimidas, com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.

Transmissão

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas, como por exemplo, pelo abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias

Prevenção

Para se prevenir, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool em gel.

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