Varíola dos Macacos: Cidades do Vale do Paraíba confirmam sétimo caso da doença

São José dos Campos, Jacareí e Campos do Jordão já tiveram novos casos confirmados, confira como se proteger:

Redação Band Vale

Os novos infectados segue em isolamento domiciliar e apresentam boa evolução clínica REUTERS/Dado Ruvic
Os novos infectados segue em isolamento domiciliar e apresentam boa evolução clínica
REUTERS/Dado Ruvic

As cidades do Vale do Paraíba e região mantém o alerta para a chegada de uma nova doença conhecida como “Varíola dos Macacos”, causada pelo vírus monkeypox.

O alerta foi dado após confirmação de três novos casos na cidade de São José dos Campos, Jacareí e Campos do Jordão. Ao todo são sete casos confirmados em toda a região. Os novos infectados segue em isolamento domiciliar e apresentam boa evolução clínica, sem necessidade de internação.

As equipes das unidades de saúde das principais cidades da região já receberam os documentos técnicos referentes à doença (sintomas, entre outras orientações) para facilitar o diagnóstico e tratamento de possíveis casos suspeitos ou confirmados. 

Confira o balanço nas principais cidades da região

  • Pindamonhangaba: Sem casos e sem suspeitas
  • Taubaté: Sem casos e sem suspeitas. Intensificação juntos aos Hospitais e UPAs quanto a importância da comunicação imediata a Vigilância Epidemiológica em casos suspeitos relacionados a Monkeypox (varíola do macaco), com a finalidade de conduzirmos a investigação de forma eficaz e consequentemente a comunicação ao Estado e Ministério da Saúde.
  • São José dos Campos: A cidade confirmou o 4º caso de varíola dos macacos nesta quarta-feira (3). O paciente confirmado foi um homem, morador da cidade que viajou recentemente para Pindamonhangaba.
  • Caçapava: A cidade conta com uma suspeita de varíola dos macacos. Trata-se de uma criança de 8 anos sem histórico de viagens, que já está em isolamento e que não teve nenhum contato com outras pessoas com suspeita ou com a doença confirmada. A cidade aguarda o resultado dos exames.
  • Tremembé: Sem casos confirmados e sem suspeitas
  • Caraguatatuba: Caraguatatuba não registrou nenhum caso suspeito ou confirmado da doença. Quanto ao atendimento, os documentos técnicos referentes à doença já foram repassados às Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades Hospitalares (públicas e particulares) e Atenção Primária à Saúde para diagnóstico e acompanhamento em caso de casos suspeitos e/ou confirmados.
  • Jacareí: A cidade confirmou o 2º caso de varíola dos macacos na última terça-feira (02). De acordo com a Secretaria de Saúde de Jacareí, o paciente é um homem que teve contato com um caso confirmado de São Paulo.
  • Campos do Jordão: a Secretaria do Estado confirmou que na cidade de Campos do Jordão já há o registro de um caso. 

A doença

Geralmente a doença é leve e não há tratamento específico. Ela pode começar com febre dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. 

De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

O maior risco de gravidade é para pessoas imunossuprimidas, com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.

Transmissão

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas, como por exemplo, pelo abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias

Prevenção

Para se prevenir, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool em gel.

Emergência global de saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu que o surto de varíola dos macacos (monkeypox) configura uma emergência global de saúde.

“Temos um surto que se espalhou rapidamente pelo mundo, por meio de novos modos de transmissão, sobre os quais entendemos muito pouco e que atendem aos critérios do Regulamento Sanitário Internacional”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.

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