As cidades do Vale do Paraíba e região mantém o alerta para a chegada de uma nova doença conhecida como “Varíola dos Macacos”, causada pelo vírus monkeypox.
Ao todo a região totaliza 12 casos confirmados, sendo cinco em São José dos Campos, com o último caso confirmado nesta terça-feira (16), dois casos em Jacareí, um caso em Campos do Jordão, um em São Sebastião, um em Ubatuba. Os casos mais recentes são em Caraguatatuba, que registrou sua primeira confirmação, Caçapava com sua primeira confirmação e São José, agora com o 5º caso confirmado.
A cidade de Taubaté está em investigação de um caso suspeito. O Estado de São Paulo afirma que o município já tem o primeiro caso registrado, porém a Prefeitura nega a confirmação e afirma que está em investigação sobre a divergência de informações.
A doença
Geralmente a doença é leve e não há tratamento específico. Ela pode começar com febre dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço.
De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.
O maior risco de gravidade é para pessoas imunossuprimidas, com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.
Transmissão
A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas, como por exemplo, pelo abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias
Prevenção
Para se prevenir, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool em gel.
Emergência global de saúde
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu que o surto de varíola dos macacos (monkeypox) configura uma emergência global de saúde.
“Temos um surto que se espalhou rapidamente pelo mundo, por meio de novos modos de transmissão, sobre os quais entendemos muito pouco e que atendem aos critérios do Regulamento Sanitário Internacional”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.