Vale dos Mistérios: Conheça as lendas e assombrações que marcam o Vale do Paraíba

Lendas são passadas de geração em geração pelos moradores da região

Redação Band Vale

O Vale do Paraíba, com seu imponente rio e a majestosa Mata Atlântica, é um lugar de paisagens deslumbrantes, mas também lar de histórias misteriosas e lendas assustadoras, passadas de geração em geração. Essas narrativas, conhecidas como "causos", fazem parte da cultura local. 

Lendas do Vale do Paraíba 

Lobisomem de Redenção da Serra

Em Redenção da Serra, circula a história de um lobisomem que teria aparecido em uma noite de lua cheia. Diz a lenda que dois amigos foram pescar, mas ao ver a lua despontar, um deles fugiu, deixando o outro sozinho. Ao retornar, o pescador solitário cruzou o caminho de uma criatura estranha, o famoso lobisomem. Desde então, a história se espalhou pela cidade, com moradores relatando aparições do ser misterioso.

Corpo Seco de Paraibuna

A lenda do "Corpo Seco" é outra narrativa arrepiante do Vale. Conta-se que um homem maldoso, conhecido por maltratar seus próprios pais, morreu e foi rejeitado pelo céu e pelo inferno. Sem descanso, seu corpo teria saído do túmulo, vagando pelo cemitério de Paraibuna. Para garantir que ele não voltasse, um ritual foi feito, e ele foi levado amarrado, com um padre rezando atrás. Ainda hoje, há quem diga ter visto essa alma penada andando pela região.

Barqueiro do Paraíba, Jacareí

Em Jacareí, a história fala sobre um misterioso barqueiro que trabalhava no Rio Paraíba, em uma época sem pontes na cidade. Ele era um homem enigmático, que nunca mostrava o rosto, e apenas dizia ao passageiro para subir no barco. O que torna essa lenda tão assustadora é que, segundo relatos, quem embarcava com o barqueiro nunca mais era visto.

Saci Pererê, São Luiz do Paraitinga

O famoso Saci Pererê, personagem folclórico brasileiro, também tem suas histórias contadas no Vale. Dizem que ele é um menino travesso, de uma perna só, que usa uma carapuça vermelha e gosta de pregar peças. Na cidade de São Luiz do Paraitinga, moradores relatam encontrar vestígios de suas traquinagens: cavalos com as crinas amarradas, risadas estridentes ecoando nas matas e assovios nas noites de luar.

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