Vale do Paraíba tem aumento na procura para inscrição no Cadastro Único

Programa permite que famílias com renda de até 3 salários mínimos, tenham acesso a mais de 25 benefícios sociais

Redação Band Vale

A procura pelos CRAS na região aumentou neste mês de agosto
Marcello Casal jr/Agência Brasil

Neste mês de agosto cresceu a demanda nos centros de assistência social da região Metropolitana do Vale do Paraíba, de pessoas que estão buscando realizar sua inscrição no Cadastro Único, também conhecido como CadÚnico.

O cadastro permite que famílias com renda de até 3 salários mínimos, tenham acesso a mais de 25 benefícios sociais dos governos Federal, estadual e municipal.

Após a aprovação de um aumento de 400 para 600 reais do Auxílio Brasil, o antigo Bolsa Família, a procura pelos CRAS aumentou neste mês de agosto.

Em Jacareí, por exemplo, a procura cresceu mais de 30%, como explica o supervisor do serviço na cidade, Stéfano Figueiredo Barbosa:

“A gente sentiu o aumento principalmente de abril pra cá, que a gente bateu recorde de quantidade de atendimento aqui no cadastro único de Jacareí. A gente está atendendo em média mil famílias por mês. A média de atendimento no ano passado era de 600 a 700 entrevistas, e nesse ano, a média subiu bastante.”

Em Taubaté a alta na demanda também foi notada, de acordo com a coordenadora do Cadastro Único na cidade, Diuna Martins, a prefeitura teve que reforçar o atendimento, inclusive para que pessoas que já são atendidas, não percam o benefício:

“Aumentou bastante a demanda para cadastro e atualização de cadastro. A gente iniciou agora em agosto campanha de atualização e recadastro, que foi solicitado pelo Governo Estadual, para que as pessoas que fizeram o cadastro em 2018 e não vieram atualizar, buscarem o setor para fazer isso. A gente intensificou o nosso atendimento, inclusive nos sábados.”

A Maria das Dores, moradora de São José dos Campos, perdeu seu emprego no mês de julho, e afirmou que o aumento no benefício veio em boa hora:

“Está ajudando bastante porque como eu morava na rua, fiquei um tempo no abrigo, fui trabalhar o CRAS com o serviço de bolsista, aí hoje eu tenho a minha casa, eu moro de aluguel. Quando eu perdi o emprego na prefeitura eu fiquei desempregada, então o auxilio veio na melhor hora que eu precisava.”

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