Um estudo realizado pelo Instituto do Sono mostrou que 32% dos paulistanos tem apneia do sono. No Vale do Paraíba, a procura por atendimentos que envolvessem a doença cresceu 30% no período de um ano.
De acordo com o Instituto do Sono, o maior vilão disso tudo é o ronco. A apneia de sono é um distúrbio que acontece por conta de uma obstrução das vias respiratórias em função da desregulação da faringe.
Quando isso ocorre, a pessoa pode roncar alto ou causar ruídos sufocantes enquanto tenta respirar. Maus hábitos alimentares, consumo de álcool e excesso de peso são alguns fatores que aumentam o riscar de desenvolver a doença.
Por isso, a otorrinolaringologista e médica do sono, Denise Alvarenga, explica que uma noite bem dormida faz total diferença no cuidado da saúde:
“Na apneia do sono, na hora que você está passando da parte superficial do sono para a parte profunda, você tem pausa de respiração, e nessas pausas você desperta. Essas pausas causadas pela falta de respiração são fragmentadores. Então você dorme uma noite por 7 horas, e no outro dia você acorda cansado, fadigado. Eu acho que q qualidade do sono ela é totalmente proporcional à qualidade de vida. Um sono sem qualidade é uma perda de tempo. O sono é reparador.”
Em São Jose dos Campos, em um ano, o Instituto Paulista do Sono teve um aumento de 30 por cento no número de atendimentos para casos de apneia.
De acordo com a gerente administrativo Cíntia Ribeiro, são aproximadamente 280 pacientes por mês. O diagnóstico é feito na clínica e depois a pessoa é encaminhada para um especialista.
“Mais por causa da pandemia, são as sequelas pós Covid. A maioria procura por apneia do sono, roncos, também tem bastante procura do pessoal com ansiedade, insônia ou o sono fragmentado. Atendo litoral, Caçapava, São José, Litoral, todo o Vale do Paraíba.”
Para tratar a doença existe a opção de praticar atividade física, diminuir o consumo de bebidas alcóolicas, eliminar medicamentos que possam aumentar o relaxamento muscular e também diminuir o peso.