Ubatuba libera consumo de mariscos após fenômeno da “maré vermelha” na cidade

Extração do alimento estava proibida no município desde março deste ano

Redação Band Vale

As amostras de água apontaram resultado de presença de algas abaixo do nível aceitável
Divulgação/ PMU

A Prefeitura de Ubatuba liberou nesta quinta-feira (21) a extração, comercialização e consumo de mariscos em Ubatuba conforme laudo da nota informativa da secretaria estadual de Saúde.

A extração de moluscos bivalves, incluindo mariscos, do meio natural ou de cultivo, bem como a sua comercialização estava suspensa no município desde março deste ano devido ao fenômeno “Maré Vermelha”.

De acordo com a Prefeitura, a permissão ocorreu após a realização de novas coletas de água e de moluscos bivalves, que resultaram em análises com dois resultados consecutivos negativos para a presença de biotoxinas provenientes de algas tóxicas.

As amostras foram coletadas em 22 de junho de 2022 e 05 de julho de 2022, e apontaram resultado de presença de algas abaixo do nível aceitável. No dia 18, foi realizada uma reunião e, com base nesses resultados, foi estabelecida a reversão da Fase de Alerta 3, visto que os indicadores, apontados no Plano de Contingência, estão em níveis satisfatórios.

A recomendação é que a equipe de Vigilância Epidemiológica Municipal permaneça alerta e vigilante a todo e qualquer caso de diarreia aguda, para que esse possa ser devidamente investigado e possivelmente identificar a fonte de contaminação e a presença de contatos.

Segundo a nota, também é importante que consumidores estejam atentos à procedência dos moluscos e aos prazos de restrição da comercialização, oferta e consumo dessas espécies, informando as autoridades sanitárias e os serviços de saúde quando perceberem reações adversas à saúde supostamente associadas à ingestão de moluscos.

Maré Vermelha

De acordo com o diretor de Gestão de Meios Produtivos da secretaria, a “maré vermelha” é um fenômeno natural que ocorre no mar quando tem excesso de nutrientes e condições ambientais favoráveis, causando uma reprodução desenfreada de microalgas, vistas apenas por microscópio, e algumas delas tóxicas. 

O nome “maré vermelha” é dado porque essas toxinas geralmente formam uma mancha vermelha no mar.

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