Três vereadores são suspensos da Câmara de Ubatuba após operação policial

Operação da Polícia Civil e Ministério Público investiga um esquema de "rachadinha" no legislativo

Redação Band Vale

Operação ocorreu na manhã desta quinta-feira (31)
Imagem/ Francisco Trevisan

Três vereadores foram suspensos da Câmara Municipal de Ubatuba após uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo que ocorreu na manhã desta quinta-feira (31) no município do Litoral Norte de São Paulo. 

De acordo com as informações do MPSP, a Polícia Civil, por meio do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) deflagraram a Operação Corvêia, visando ao cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão no município.

(Francisco Trevisan)

As investigações apuram a prática de crimes de associação criminosa, peculato (na modalidade conhecida como “rachadinha”), coação no curso do processo e cárcere privado, entre outros, que contariam com o envolvimento de pelo menos três vereadores de Ubatuba:

  • Eugênio Zwibelberg (União Brasil) - presidente da Casa ;
  • Josué D'Menor (Avante);
  • Junior Jr (Podemos).

A Justiça de Ubatuba também determinou medidas cautelares contra os investigados, como a suspensão da função pública e a consequente proibição de frequentar a Câmara Municipal, além do impedimento ao contato com qualquer pessoa que tenha relação direta ou indireta com as investigações.

A Câmara de Ubatuba informou que, de acordo com o Jurídico da Câmara, como houve a suspensão dos vereadores, nenhum suplente irá assumir o cargo. Os suplentes irão assumir apenas se os vereadores forem afastados, o que será definido ao final das operações. 

O que diz os vereadores suspensos

O Jornalismo da Band Vale procurou a defesa dos vereadores e aguarda um posicionamento dos envolvidos na investigação. Assim que uma nota de defesa for encaminhada, essa notícia será atualizada.

O que diz a Câmara de Ubatuba

“A Câmara não vai emitir nenhuma nota oficial, por orientação da Procuradoria Jurídica, que até o momento não recebeu nenhuma notificação ou comunicado sobre qualquer denúncia. Desconhece o que está em questão. Por ora, a questão está restrita aos gabinetes. O Jurídico não pode responder pelos vereadores mas pela Câmara.”

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