Trabalhadoras de terceirizadas da LG recusam proposta de indenização social e retomam greve

Empresa ofereceu 70% dos benefícios dados aos trabalhadores da LG. Classe quer direitos iguais.

Redação Band Vale

Trabalhadoras de terceirizadas da LG recusam proposta de indenização social
Divulgação/Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos

As trabalhadoras da Blue Tech, 3C e Sun Tech rejeitaram na manhã desta quarta-feira (5) a proposta de indenização social oferecida pela LG devido ao encerramento da produção em Taubaté. As empresas, apesar de terceirizadas, produziam exclusivamente para a sul-coreana.

A assembleia foi realizada na Praça da Bandeira, em Caçapava. A proposta foi apresentada em uma audiência na terça-feira (4) no Tribunal Regional do Trabalho. 

A LG oferece 70% do valor da indenização que será paga aos trabalhadores da empresa sul-coreana. O Sindicato quer direitos iguais aos dos colaboradores da LG.

O acordo entre LG e seus trabalhadores é de valores que variam de R$ 12 mil a R$ 73 mil a cada funcionário, de acordo com tempo de trabalho e salário. O acordo inclui ainda pontos como PLR e extensão do plano médico até janeiro de 2022. Além da indenização, eles também receberão verbas rescisórias legais. 

Fechamento da LG

A LG decidiu encerrar a produção em Taubaté, mantendo apenas os serviços de call center e o service.

A empresa deixará de produzir celulares em definitivo e irá transferir para Manaus as produções notebooks, monitores e all in one. Das 1.000 pessoas empregadas, cerca de 700 devem ser demitidas.

As negociações entre empresa e sindicato visam chegar a um acordo com relação às verbas rescisórias dos trabalhadores que serão demitidos.

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