Uma mulher de 50 anos suspeita de matar o próprio cachorro no bairro Porto Novo, em Caraguatatuba, recebeu liberdade previsória na tarde desta quarta-feira (02) após audiência de custódia. O crime ocorreu na tarde de terça-feira (1).
Em nota, o Tribunal de Justiça de São Paulo informou que, para manter o benefício, a suspeita terá que comparecer em Juízo sempre que intimada e não mudar de endereço sem notificar a Justiça.
O crime
A suspeita foi presa na tarde de terça-feira (1) suspeita de matar um cachorro da raça Yorkshire, em Caraguatatuba, no Litoral Norte de São Paulo. Segundo próprio relato, a mulher optou por direcionar sua violência contra o animal para evitar agredir o próprio filho.
De acordo com as informações do boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada para o caso por populares e testemunhas que estavam na avenida Isabel Fernandes Nardi. No local, a equipe policial encontrou o cachorro já sem vida, com o rosto totalmente ensanguentado e o focinho quebrado.
Segundo as testemunhas, a mulher havia matado o animal em frente da própria casa e o abandonado na calçada. Após diligências da PM, a mulher confessou ter matado o animal por raiva do próprio filho.
Ainda segundo o registro policial, o filho da autora do crime, que estava fora de casa no momento das diligências por pedido da mulher, pulou o muro do local e investiu contra a guarnição policial. Foi necessário o uso de equipamento de incapacitação intramuscular (Taser), por duas vezes, para contê-lo. O homem de 27 anos foi formalmente ouvido, liberado e autuado.