STJ mantém bebê com pais adotivos por falta de vínculo com família biológica em Paraibuna

Justiça reconheceu que a criança havia criado um vínculo afetivo sólido com os pais adotivos e que a ruptura dessa relação poderia causar danos emocionais irreversíveis

Redação Band Vale

STJ mantém bebê com pais adotivos por falta de vínculo com família biológica em Paraibuna
STJ mantém bebê com família adotiva por falta vínculo afetivo com pais biológicos em Paraibuna
Reprodução

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter a guarda de uma bebê com pais adotivos por falta de vínculo da criança com a família biológica. A Justiça reconheceu que a criança havia criado um vínculo afetivo sólido com os pais adotivos e que a ruptura dessa relação poderia causar danos emocionais irreversíveis.

O caso envolve um casal de Paraibuna, no Vale do Paraíba, que aguardou oito anos na fila de adoção até receber, em 2023, a guarda de um bebê com poucos meses de vida.

Desde então, os pais adotivos ofereceram à criança um lar repleto de amor, segurança e carinho. No entanto, essa nova realidade foi ameaçada por uma decisão judicial que determinava o retorno da menor à família biológica. Diante da possibilidade de separação, o casal recorreu e lutou até o fim para garantir que a filha continuasse no ambiente que já era seu lar.

Ao julgar o caso, o STJ reconheceu que a criança havia criado um vínculo afetivo sólido com os pais adotivos e que a ruptura dessa relação poderia causar danos emocionais irreversíveis. Em decisão unânime, o tribunal reafirmou que a prioridade deve ser sempre o melhor interesse da criança, garantindo sua permanência em um ambiente estável e acolhedor.

O Jornalismo da Band Vale entrou em contato com o Superior Tribunal de Justiça e assim que receber um posicionamento essa matéria será atualizada.

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