Sindicato se reúne para discutir situação dos trabalhadores da EcoTaubaté

Prefeitura não faz os repasses para a EcoTaubaté alegando queda da receita. Atualmente, a dívida está em R$27 milhões

Redação Band Vale

Sindicato se reúne para discutir situação dos trabalhadores da EcoTaubaté
Band Vale

Na manhã desta quinta-feira (13), o Sindicato dos Empregados das Empresas de Asseio e Conservação e Sindicato dos Condutores estão se reunindo na garagem da ECOTAUBATÉ para discutir tudo o que foi passado pela prefeitura durante a reunião no paço municipal. Uma possibilidade de greve também será pauta da assembleia.

Nesta quarta (12), a prefeitura e representantes do Sindicato dos Empregados das Empresas de Asseio e Conservação e Sindicato dos Condutores se reuniram na sede da administração municipal para discutir a situação dos funcionários da terceirizada EcoTaubate.

A reunião, segundo João Paulo Rico, presidente do sindicato dos Empregados das Empresas de Asseio e Conservação, terminou sem acordo.

“A gente tentou chegar em um acordo, só que ainda existe alguns pontos a serem discutidos entre a Prefeitura e a empresa, envolvendo a parte de finança, que está tendo maior dificuldade referente a verba da prefeitura que não tem por um bloqueio que existe atualmente na conta da prefeitura”, comentou o João Paulo Rico.

O secretário de serviços públicos de Taubaté, Rodrigo Luis Silva, conhecido como “Digão”, informou que a Prefeitura está empenhada em reverter a situação e realizar um novo planejamento.

“Foi uma reunião produtiva, acho que o sindicato entendeu a nossa necessidade de fazer um replanejamento na Prefeitura, principalmente nos serviços públicos, estamos empenhados nisso, conversando com a empresa e com os funcionários e vamos fazer esse novo planejamento. A gente está buscando de todas as formas manter todos os cargos da empresa EcoTaubaté para que a gente não interfira nisso, mas estamos fazendo esse planejamento para que a gente possa ter uma saúde financeira para no futuro não termos esse tipo de situação”, informou o secretário.

Desde março, a Prefeitura não faz os repasses a EcoTaubaté alegando queda da receita. Atualmente, a dívida está em R$27 milhões de reais. O objetivo da Prefeitura agora é fazer um novo planejamento e não aumentar a dívida com a terceirizada.

Um dos dos pedidos centrais do sindicato durante a reunião, era garantir que não demissões dos 180 funcionários do setor de varreção não acontecesse. O presidente do sindicato informou que a empresa pode reduzir custos com caminhões e produtos e garantir o emprego destes trabalhadores.

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