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São Sebastião entra em estado de atenção por causa da dengue

Município registrou 531 casos positivos neste ano

Redação Band Vale

São Sebastião entra em estado de atenção por causa da dengue
Jorge Mesquita I PMSS

São Sebastião está em estado de atenção por causa da dengue. A informação foi divulgada pela Prefeitura nesta quarta-feira (24). 

O Índice de Infestação Predial (IIP) da cidade no mês de abril foi de 3,6%, o que deixa o município em estado de alerta para a dengue. O índice foi apontado pela Avaliação de Densidade Larvária (ADL), procedimento que avalia a infestação do mosquito Aedes aegypti no município.

O resultado está abaixo do registrado no mesmo período de 2022, quando São Sebastião apresentou I.I.P. de 4,3%, considerado estado de risco entomológico e indicando elevada infestação no município.

A aferição do I.I.P. foi feita pelos agentes de Combate a Endemias, que vistoriam 3.287 imóveis em todo o município durante o mês de abril. Como resultado, foram encontrados 2.072 recipientes com água, sendo 87 com larvas de Aedes aegypti e 36 recipientes com larvas de aedes albopictus. Segundo o Combate a Endemias, por se tratar de amostragem estatística, a quantidade real é muito maior.

A maioria das áreas onde foi encontrada grande quantidade de larvas nas casas, apresentando risco elevado de infestação, estão localizadas entre a costa norte e o bairro Pontal da Cruz, e do Guaecá até Maresias. As demais regiões do município estão em estado de alerta.

O Departamento de Vigilância em Saúde alerta para o fato de que os principais criadouros encontrados com água e larvas foram utensílios ou recipientes esquecidos ou pouco cuidados pelos moradores, como vasos de plantas, pneus, materiais de construção, lonas, baldes, ralos externos, bebedouros de animais, frascos e bromélias.

Portanto, cabe aos munícipes se conscientizarem e fazerem a sua parte, realizando vistoria semanal em seus quintais; guardando ou eliminando objetos que possam acumular água, principalmente após as chuvas; cobrindo as caixas d'água ou piscinas e mantendo as calhas de água limpas; colocando terra ou areia nos pratos dos vasos de planta, entre outras medidas.

É importante ressaltar que o uso contínuo de repelentes também é uma das principais armas individuais de combate à doença.

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