Santa Casa de Ubatuba registra aumento nos atendimentos relacionados à gripe

Na última segunda-feira (27), foram 900 atendimentos registrados na unidade

Redação Band Vale

Unidade de retaguarda cuidará dos casos de gripe antes atendidos na Santa Casa  Divulgação/Prefeitura de Ubatuba
Unidade de retaguarda cuidará dos casos de gripe antes atendidos na Santa Casa
Divulgação/Prefeitura de Ubatuba

Só na última semana, Ubatuba registrou 900 atendimentos na Santa Casa da cidade. Além disso, houve um aumento considerável em registros referentes à síndrome gripal, seja na pediatria respiratória ou no consultório para casos suspeitos de Covid-19 – cerca de 200% a 300% em relação à semana do dia 15 de dezembro.

POSTÃO

Devido aos números que preocupam a Secretaria de Saúde, já está em funcionamento a unidade de retaguarda para atendimento de pessoas com sintomas gripais leves. O atendimento é feito no Centro de Especialidades Médicas (o chamado “postão”), na Avenida Rio Grande do Sul, 710, no Centro.

Nesta primeira semana de janeiro o atendimento acontece das 8h às 17h.

A decisão de implementar o atendimento no Postão vem justamente para dar retaguarda à Santa casa ligada ao cenário epidemiológico atual no país de aumento de casos de gripe causados pela variante H3N2 do vírus influenza.

H3N2

Até o momento, Ubatuba registrou um caso confirmado laboratorialmente de H3N2. 

Assim, em caso de sintomas como febre alta, inflamação na garganta, calafrios, perda de apetite, irritação nos olhos, vômito, dores articulares, tosse, mal-estar e diarreia, principalmente em crianças, a recomendação é comparecer à unidade de retaguarda.

Da mesma forma que a Covid-19, a transmissão da gripe também acontece por meio de gotículas liberadas no ar quando a pessoa gripada tosse ou espirra. Por isso, a Prefeitura reforça as orientações preventivas de uso de máscara, evitar aglomerações, manter distanciamento físico e higienizar as mãos adequadamente, com água e sabão ou álcool em gel.

Após o dia 7 de janeiro, a secretaria irá avaliar a necessidade de continuar ou não o serviço de retaguarda a partir do volume de atendimentos.

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