Saiba como irão funcionar os novos "carros voadores" que serão produzidos no interior de SP

Com a construção de uma fábrica em Taubaté, prevista para produzir até 480 aeronaves por ano, esses veículos devem entrar em operação em 2026

Redação Band Vale

Os eVTOLs (veículos elétricos de decolagem e pouso verticais) da Eve Air Mobility, popularmente conhecidos como "carros voadores", prometem revolucionar a mobilidade urbana com voos curtos, seguros e sustentáveis. Com a construção de uma fábrica em Taubaté (SP), prevista para produzir até 480 aeronaves por ano, esses veículos devem entrar em operação em 2026.

Os eVTOLs utilizam um design simples e eficiente conhecido como "Lift plus Cruise", que conta com oito rotores distribuídos ao redor da asa. Esses rotores permitem que a aeronave decole e pouse verticalmente, sem a necessidade de grandes pistas, semelhante ao funcionamento de um helicóptero. Após a decolagem, a aeronave realiza o voo de cruzeiro com motores dedicados a manter a velocidade e altitude de forma eficiente.

Como irão funcionar os “carros voadores”? 

100% elétricos, esses veículos são projetados para curtas distâncias, com voos entre 16 e 48 quilômetros de duração, variando de 7 a 17 minutos. Cada aeronave será capaz de transportar até quatro passageiros, além do piloto, tornando-os ideais para deslocamentos rápidos em grandes centros urbanos.

A operação dos eVTOLs será voltada para viagens acessíveis e sustentáveis, visando reduzir o custo do transporte aéreo e a emissão de carbono. A Eve estima que mais de 200 desses veículos estarão em operação até 2035, oferecendo uma alternativa inovadora ao transporte terrestre em áreas congestionadas.

Além disso, a empresa está desenvolvendo o sistema de Mobilidade Aérea Urbana (UAM), que permitirá integrar os eVTOLs ao tráfego aéreo das cidades, com foco em segurança e acessibilidade para todos os usuários.

Carro voador ja foi testado no Brasil

Pela primeira vez, um carro voador foi testado no Brasil. O modelo elétrico de uma fabricante chinesa voou sem ninguém dentro, na cidade de Quadra, no interior paulista.

Segundo as informações do BNDES, a Eve possui o maior backlog do setor, com cartas de intenção (LOI) para 2.900 eVTOLs de 30 clientes em 13 países, representando um potencial de US$ 14,5 bilhões em receita. 

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