Prefeitura de SJC inicia ações de conciliação com moradores do Banhado

Escritório será criado no CRAS do Centro para informar moradores, segundo o prefeito

Redação Band Vale

Prefeitura de SJC inicia ações de conciliação com moradores do Banhado
Famílias banhado
Divulgação

A Prefeitura de São José dos Campos inicia nesta terça-feira (19) algumas ações de conciliação com os moradores do Banhado, no Jardim Nova Esperança. As medidas acontecem após a Justiça determinar a remoção imediata dos moradores do local.

Na segunda-feira (18) a administração realizou uma coletiva de imprensa para detalhar essas ações. Em entrevista a Band Vale, o prefeito Anderson Farias destacou as ações que vai iniciar. 

“O processo é de diálogo e conversa. Os servidores irão conversar com as pessoas para apresentar as propostas da prefeitura, mesmo que a maioria já saiba. Vamos criar um escritório no CRAS do Centro para dar as informações no local, assinar a proposta e fazer uma transferência de forma pacifica e tranquila”, afirma o prefeito. 

O documento da Justiça cita risco de dano irreparável e difícil reparação; alega que esse risco está ligado a possibilidade da intensidade da ocupação e dos danos em área de grande relevância ambiental. 

Ainda não há data para novas ações no Jardim Nova Esperança. Os moradores, por outro lado, estão insatisfeitos com a decisão da Justiça. É o que destaca o vice-presidente da associação de moradores, Renato Leandro.

“Chegou essa decisão injusta, fora de contexto. Não contextualiza a questão da inconstitucionalidade do Parque e como foi feito tudo isso. Dá a entender que é assim: tira e pronto. Não importa os argumentos. Não é o primeiro natal que passamos assim. Já virou uma agenda normal, risco de perder a casa no natal e ano novo” afirma Renato. 

A questão do Banhado se tornou uma marca na gestão de Anderson Farias. A desocupação das moradias na área do Banhado é abertamente uma das prioridades do governo municipal. A Justiça determinou a regularização dos imóveis no local e a permanência dos moradores. 

No recurso apresentado pela prefeitura de São José dos Campos, ao Tribunal de Justiça, o município argumentou ser impossível a regularização da região pelo fato do local ser área de proteção ambiental.   

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