Prefeitura de Aparecida usa veículo oficial da saúde para manifestação em cidade do sul de Minas

Jesse Nascimento

Prefeito de Aparecida durante protesto em Itanhandu, MG
Reprodução/Redes sociais

A Prefeitura de Aparecida admitiu o uso de veículo oficial da saúde para particupar de uma manifestação em cidade do sul de Minas. Uma foi usada para levar pessoas a Itanhandu/MG, no último fim de semana (13 e 14/03).

O veículo foi cedido pela prefeitura, que alega que o equipamento não seria utilizado no período, apesar do sistema de saúde estar em colapso na cidade.

Ontem havia mais de 100% de ocupação com aparelhos respiratórios na Santa Casa.

A manifestação contou com a presença do prefeito, mas ele disse que se dirigiu à cidade mineira com recursos próprios e que o veículo utilizado foi requerido pela pasta da promoção, assistência social, do idoso e da mulher à secretaria de saúde.

A carreata de veículos aconteceu na cidade mineira porque uma jovem foi morta, no fim do ano passado, a pauladas e teve o corpo enterrado e depois desenterrado para ser queimado após alguns dias depois com gasolina. A jovem era muito conhecida em Aparecida, segundo o prefeito Luiz Carlos de Siqueira, o Periquito. O chefe do executivo municipal reconheceu o uso da Van e explicou que se tratou de um caso que gerou comoção na cidade.

“A nossa secretária (promoção, assistência social, do idoso e da mulher) foi procurada pela família, que falou que tinha algumas mulheres que queriam ir e não tinham carro e não tinham condição de pagar passagem para ir. A Natália (secretária) entendendo a gravidade do movimento, a importância do movimento, até por ser da pasta da mulher, entendeu que esse movimento, que esse ato de protesto fazia parte da pasta dela e de repente deu no que deu. A Natália ficou até chateada porque ela fez e acabou solicitando a Secretaria da Saúde. Ela fez um memorando pedindo o carro porque o carro estava guardado, parado. Não ia fazer uso”, relatou o prefeito.

O prefeito ainda confirmou que as despesas com combustível do carro da secretaria da saúde foram pagas com dinheiro público.

“Só o combustível é porque não teve mais nada, né? Eu mesmo estive no local, mas eu estive com um carro particular. Eu pessoalmente quis ir até pelo fato de eu ter uma estreita relação com a família”, finalizou.

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