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Polícia Federal faz operação contra venda ilegal de anabolizantes na região

Contas bancárias e perfis de redes sociais foram bloqueados pela Justiça

Redação Band Vale

Polícia Federal faz operação contra venda ilegal de anabolizantes na região
Polícia Federal faz operação contra venda ilegal de anabolizantes na região
Adonias Araújo/Band Vale

A Polícia Federal (PF) cumpre 22 mandados de busca e apreensão em seis estados nesta quinta-feira (28) para combater a venda ilegal de anabolizantes. Um dos investigados mora em São José dos Campos.

A Operação Minotauro investiga um grupo criminoso suspeito de importar anabolizantes em forma de matéria-prima para vender produtos ilegalmente no mercado nacional. 20 perfis nas redes sociais e contas bancárias foram bloqueados pela Justiça.

A ação acontece nos seguintes estados: São Paulo (9), Rio de Janeiro (7), Paraná (3), Minas Gerais (1), Espírito Santo (1) e Ceará (1). 

As investigações revelaram dezenas de encomendas que vieram da Holanda e da China, apreendidas pela Receita Federal na cidade de Curitiba; as encomendas tinham testosterona em forma de pasta (matéria-prima), sendo que as remessas tinham como destino a residência de um dos investigados, em São José dos Campos.

Segundo a PF, além disso, os policiais identificaram e apreenderam outras 233 encomendas postais que continham substâncias anabolizantes que tinham como destino diversas cidades do país.

De acordo com a PF, existem fortes indícios de que o grupo criminoso recebia o anabolizante do exterior em forma de matéria-prima para vender no mercado nacional, por meio de plataformas digitais, após possível adulteração ou até mesmo fabricação própria dos produtos ilícitos.

A PF afirma que as apurações indicaram um perfil específico em uma rede social que era usado pela organização criminosa para comercializar os anabolizantes. A propaganda de atletas fisiculturistas era uma forma de garantir a procedência dos produtos. O perfil está entre as contas bloqueadas. 

As contas bancárias usadas pelos investigados movimentaram mais de R$500 mil em pagamentos pelos anabolizantes fornecidos ilicitamente, segundo a PF.

Os investigados responderão pelos crimes de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais e associação criminosa. Se condenados, as penas podem chegar a 18 anos de prisão.

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