Pesquisa do Nupes aponta aumento de preços em produtos da Páscoa

Peixes e chocolates apresentam alta

Redação Band Vale

Pesquisa do Nupes aponta aumento de preços em produtos da Páscoa
Reprodução/ Freepik

O Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais (Nupes), apresentou a variação dos preços, nos últimos 12 meses, de seis dos produtos tipicamente mais comercializados na Semana Santa como Peixes e Chocolates. A pesquisa foi realizada no período entre o dia 1° e 10 de março deste ano, em 16 supermercados das cidades de Taubaté, São José dos Campos, Caçapava e Campos do Jordão.

A pesquisa apontou que os preços dos produtos de Páscoa apresentaram alta em todos os itens pesquisados, superiores à variação da inflação oficial (IPCA/IBGE de 4,52%, no período de fevereiro de 2023 a fevereiro de 2024). O maior aumento de preços médios na região ocorreu com o Filé de peixe que subiu +15,00%, seguido de ovos de Páscoa sem brinquedos + 5,34%, bombons + 4,95% e bacalhau +2,89%.

Confira as principais razões das variações nos preços dos produtos:

Bacalhau (+2,89%) 

Os preços médios deste produto ficaram com uma variação abaixo da inflação oficial que encerrou em fevereiro, que foi de 4,52% no ano. Os preços mais estáveis são por conta da relativa estabilidade do real frente ao dólar e pouco aumento da demanda global do bacalhau, e a menor oferta de Portugal, principal exportador do produto processado. 

Filé de peixe (+15,00%) 

O aumento no preço no ano está muito acima da inflação na Páscoa de 2023, foi o grande vilão com alta de 15%. Assim, o filé de peixe teve um aumento, bem acima inflação oficial que está próxima dos 4,5% ano. Como o preço das carnes está mais estabilizado, porém ainda alto, os peixes nacionais tiveram demandas maiores e isso provocou alta, principalmente os cortes mais nobres com file. 

Ovos de Páscoa sem brinquedos, ( + 5,34%) Bombons ( + 4,95%) 

A variação dos preços para os ovos de Páscoa e bombons tiveram aumentos alinhados com a inflação nacional. Mesmo com o preço do cacau, principal ingrediente do chocolate, disparando nos primeiros meses de 2024, (35% desde o início de 2024), impactando diretamente os custos de produção dos ovos, bombons e barras, na região do Vale do Paraíba, o aumento dos preços, está próximo da inflação nacional medida pelo IPCA.

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