Pai de acusado de tatuar rosto de ex em Taubaté é ouvido pela Polícia Civil

Polícia Civil vai analisar áudios e vídeos de aplicativo de celular para investigar relacionamento

Redação Band Vale

Polícia Civil investiga caso em que jovem teve rosto tatuado pelo ex Arquivo Pessoal
Polícia Civil investiga caso em que jovem teve rosto tatuado pelo ex
Arquivo Pessoal

O pai de Gabriel Henrique Alves Coelho, de 20 anos, suspeito de ter tatuado o rosto da ex em Taubaté, prestou depoimento na Delegacia de Defesa da Mulher de Taubaté nesta terça-feira (24). Gabriel foi preso no sábado após descumprir medida protetiva da ex-namorada, Tayane Cristine, de 18 anos.

A vítima disse que teve o rosto tatuado a força pelo suspeito. O pai de Gabriel, José Luis Alves Coelho, negou as denúncias. 

A delegada que está à frente da investigação, Elisângela Stéfano, afirmou que além dos depoimentos, a Polícia Civil vai analisar áudios e vídeos de aplicativo de celular para investigar o relacionamento entre o casal. 

“A gente já acompanha esse caso desde abril. Inclusive, a vítima tem uma medida protetiva, que foi concedida no dia 20 de abril e o autor foi preso pelo descumprimento dessa medida protetiva”, contou a delegada. 

O boletim de ocorrência foi registrado no último sábado (21) no 1° Distrito Policial de Taubaté. O jovem de 21 anos teve sua prisão temporária convertida em preventiva. Ele deu entrada no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Taubaté no domingo. De acordo com a delegada, as versões são conflitantes. 

Quanto a lesão corporal, isso vai ser apurado no inquérito policial, porque as versões são conflitantes quanto ao consentimento da vítima

A Polícia Civil informou que o relacionamento do casal tinha quatro anos e era tumultuado. 

O caso

Uma jovem de 18 anos denunciou o ex-namorado por tatuar o próprio nome em diversas partes do corpo da vítima, incluindo no rosto. 

De acordo com a mãe, a filha ficou desaparecida por quase 24 horas. A jovem alega que foi levada à força para a casa do rapaz, que teria tatuado o próprio nome no rosto, no peito e na virilha da vítima, e ainda forçado uma relação sexual.

O homem foi preso pela Polícia Militar. A Delegacia de Defesa da Mulher vai investigar o caso.

Segundo informações da família, o relacionamento entre os dois começou em 2019 e durou até o fim do ano passado. O acusado não teria aceitado o término. A mãe também afirma que não foi a primeira vez que o suspeito agrediu a jovem; a filha já tinha medida protetiva contra ele.

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