Nesta semana, o padre esloveno Marko Ivan Rupnik, artista responsável pelas obras das fachadas com os grandes mosaicos do Santuário Nacional de Aparecida (SP), foi demitido pela Companhia de Jesus, ordem religiosa à qual ele integrava.
A decisão ocorreu após uma série de denúncias de religiosas por abusos sexuais e psicológicos realizados em um período de mais de 30 anos. Em nota, a companhia disse que os jesuítas determinaram que o padre mudasse de comunidade e aceitasse uma nova missão, mas ele se recusou, resultando na demissão.
O mesmo comunicado ainda informou que ele tem um mês para recorrer da decisão.
O centro Aletti, ateliê fundado por Rupnik, afirmou, também por meio de nota, que a demissão foi baseada em “campanha midiática com base em acusações difamatórias e não comprovadas”.