A Polícia Civil de São José dos Campos segue investigando o latrocínio que vitimou Edson Petronilo Machado da Silva, professor da Escola Estadual Amaury Teixeira Vasques, em Jacareí. 

O corpo do professor foi encontrado na noite de terça-feira (17), em seu apartamento no bairro Jardim Aquarius, amarrado com fios e cabos de eletrodomésticos, e sinais indicam que ele foi estrangulado. 

A principal linha de raciocínio adotada pela polícia é de que o autor do crime tenha entrado no prédio com a vítima e, posteriormente, usado o carro do professor para fugir.

A investigação 

Câmeras de segurança do condomínio registraram o carro de Edson, um Citroën vermelho, saindo do prédio, mas o criminoso não constava no sistema de reconhecimento facial da portaria, sugerindo que ele tenha entrado como "visitante" junto com a vítima. Essa hipótese é reforçada pelo fato de que o carro, o celular e documentos de Edson, além de um de seus cachorros, foram roubados, levando os investigadores a acreditar que o crime tenha sido premeditado para fins de roubo.

O crime

De acordo com o boletim de ocorrência, a polícia foi acionada por um homem que dividia o apartamento com a vítima. Ele relatou que chegou em casa na tarde de segunda-feira (16) e viu Edson deitado no sofá, coberto por uma manta. Na manhã do dia seguinte, o professor permanecia na mesma posição, o que gerou estranhamento. Ao voltar no final da tarde, o homem percebeu que Edson ainda não havia se movido e decidiu chamar a polícia e o SAMU, que confirmaram a morte.

O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) aponta que Edson provavelmente foi estrangulado com cabos entre a noite de domingo (15) e a madrugada de segunda-feira (16), e o corpo já apresentava sinais de decomposição quando foi encontrado. A polícia agora concentra esforços em identificar como o suspeito conseguiu acesso ao apartamento e deixou o local sem ser notado.

Próximos passos 

Com a ausência de registros de entrada do suspeito, a polícia trabalha com a tese de que ele tenha usado o carro do professor para escapar do condomínio sem chamar atenção. A investigação também busca identificar possíveis testemunhas que possam ajudar a esclarecer o ocorrido. Até o momento, ninguém foi preso. O caso está sendo conduzido pelo CPJ de São José dos Campos, que segue atuando para desvendar os detalhes desse crime.