Ministério Público se opõe ao pedido de liberdade feito por Cristian Cravinhos

Cravinhos, condenado a 38 anos de prisão pelo assassinato do casal Richthofen, aguarda a decisão da Justiça sobre a possibilidade de cumprir o restante de sua pena em liberdade

Redação Band Vale

Cravinhos
Reprodução

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) emitiu, nesta terça-feira (13), um parecer contrário à progressão de Cristian Cravinhos para o regime aberto. Cravinhos, condenado a 38 anos de prisão pelo assassinato do casal Richthofen, aguarda a decisão da Justiça sobre a possibilidade de cumprir o restante de sua pena em liberdade.

A decisão do MPSP vem após a conclusão do exame criminológico solicitado pela Justiça em junho deste ano, em resposta ao pedido de progressão de regime formulado por Cravinhos. O exame, que foi realizado por uma equipe multidisciplinar, considerou que ele cumpriu os requisitos objetivos e subjetivos necessários para a progressão de regime. O prazo de 40 dias para a elaboração do exame foi cumprido, e a conclusão ocorreu na última semana.

Apesar do parecer favorável da equipe responsável pela avaliação, o Ministério Público discordou, apontando em seu parecer que o cumprimento da pena por Cravinhos não ocorreu de forma "mansa e pacífica". O MPSP destacou ainda a existência de "notícia de cometimento de novo delito durante o cumprimento de regime aberto, além de outras faltas registradas".

Exame e próximas etapas

O relatório do exame criminológico foi encaminhado ao Ministério Público no dia 5 de agosto para uma nova análise. Agora, cabe à Justiça decidir se acatará o parecer do MPSP ou se permitirá que Cristian Cravinhos progrida ao regime aberto.

Condenação de Cristian 

Cristian foi condenado a 38 anos e 6 meses de prisão pela morte de Manfred e Marísia Richthofen na casa da família, na zona sul de São Paulo. O crime foi praticado em 2002 e os réus condenados em 2006 durante júri popular.

Irmão de Daniel Cravinhos e cunhado de Suzane, Cristian havia sido beneficiado pelo regime aberto em 2017, quando deixou a Penitenciária Doutor José Augusto Salgado, P2 em Tremembé, mas foi detido em abril 2018 após tentar subornar policiais militares em Sorocaba. Neste caso o réu foi condenado a quatro anos e 8 meses, e desde então voltou a cumprir pena em Tremembé.

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