Após a cassação de Flávia Pascoal (PL), ex prefeita de Ubatuba, que ocorreu na madrugada desta terça-feira (30), o vice-prefeito Márcio Maciel (PSB), conhecido como Marcinho da Aciu, assumirá o posto de prefeito.
A cerimônia de posse ocorreu na Câmara de Ubatuba na tarde desta terça-feira (30). Márcio Gonçalves Maciel, de 54 anos, é comerciante e natural de José Bonifácio, cidade do interior de São Paulo.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele é solteiro e possui ensino fundamental incompleto. Em sua declaração de bens ao TSE, durante o período eleitoral, Márcio Maciel informou possuir um patrimônio de R$ 147.396,61.
O apelido de Marcinho da Aciu é atribuído ao político devido à sua liderança entre os comerciantes de Ubatuba e pelo fato de ter presidido a Associação Comercial de Ubatuba (Aciu) por mais de sete anos. Ele deixou o cargo no final de 2020 para se candidatar como vice-prefeito, ao lado de Flávia Pascoal (PL).
Com a posse de Márcio Maciel, a expectativa é de que ele assuma o comando da prefeitura de Ubatuba e dê continuidade às ações e projetos iniciados pela gestão anterior, além de implementar suas próprias propostas para o desenvolvimento e bem-estar da cidade.
O novo prefeito terá grandes desafios pela frente, como a gestão dos recursos públicos, a manutenção dos serviços essenciais, o fomento ao turismo local e a promoção de políticas públicas que atendam às necessidades da população ubatubense.
Prefeita de Ubatuba, Flávia Pascoal (PL) tem o mandato cassado
A prefeita de Ubatuba (SP), Flávia Pascoal (PL), teve o mandato cassado na madrugada desta terça-feira (30) depois de uma sessão de mais de 15 horas na Câmara dos Vereadores. A chefe do executivo foi investigada por irregularidades na compra de pães para a merenda da rede municipal de ensino. O vice-prefeito de Ubatuba, Márcio Gonçalves Maciel (PSB), assume a prefeitura.
A defesa e a prefeita Flávia Pascoal não compareceram à sessão. O processo foi aberto para investigar possíveis irregularidades na compra de pães para a rede municipal de ensino, no valor de 630 mil reais. A denúncia, feita por uma advogada, aponta que a empresa teria comprado os pães de uma padaria que teria ligação com a própria família.