Justiça suspende autonomia da Prefeitura de Ubatuba para movimentar recursos da Taxa Ambiental

Medida, aprovada em sessão extraordinária na manhã de segunda-feira (23), liberava o uso de parte dos recursos para outras áreas do município

Redação Band Vale

Justiça suspende autonomia da Prefeitura de Ubatuba para movimentar recursos da Taxa Ambiental
Turistas na Praia Grande em Ubatuba
Imagem/ Francisco Trevisan

A Justiça suspendeu nesta terça-feira (24) os efeitos da Lei Complementar aprovada pela Câmara Municipal de Ubatuba que permitia à Prefeitura movimentar até 30% do dinheiro arrecadado com a Taxa Ambiental sem a necessidade de submeter as decisões ao Conselho Municipal de Meio Ambiente. A decisão atende a um pedido da Associação de Prevenção do Meio Ambiente e Vida.

A medida, aprovada em sessão extraordinária na manhã de segunda-feira (23), liberava o uso de parte dos recursos para outras áreas do município. Durante a votação, marcada por tumultos, sete vereadores votaram a favor e dois contra a proposta.

Na decisão judicial, foi determinado que o projeto seja analisado pela Comissão de Justiça e Redação da Câmara antes de qualquer nova votação ou implementação. Desde o início da cobrança da Taxa Ambiental, o município já arrecadou mais de R$ 60 milhões, com o valor inicialmente destinado a ações de preservação ambiental.

O que é a Taxa de Preservação Ambiental 

A Taxa de Preservação Ambiental (TPA) é uma cobrança diária cobrada de veículos que permanecem em Ubatuba por mais de quatro horas. A TPA é cobrada por dispositivos eletrônicos que leem as placas dos veículos nas entradas do município. 

O sistema é semelhante ao da cobrança eletrônica dos pedágios de rodovias. Os valores da TPA variam de acordo com o tipo de veículo: Carros de passeio: R$ 13 por dia, Motos: R$ 3,50 por dia, Ônibus: R$ 92 por dia.

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