Justiça nega pedido de vereadores para tomar posse na Câmara de Ubatuba

Parlamentares entrariam no lugar dos que estão suspensos por causa do esquema das “rachadinhas”

Redação Band Vale

Justiça nega pedido de vereadores para tomar posse na Câmara de Ubatuba
Reprodução

O impasse na Câmara de vereadores de Ubatuba, continua. Os três suplentes que entrariam no lugar dos três parlamentares que estão temporariamente suspensos por causa do esquema de "rachadinhas", entraram com um mandado de segurança pedindo a imediata convocação para assumirem os cargos.

Mas a Justiça indeferiu o pedido e o impasse, portanto, continua. Na sessão da última terça-feira (05), houve tumulto e uma discussão entre os vereadores que concordam com a posse imediata dos suplentes e com o restante dos parlamentares.

Relembre o caso 

Policiais civis, por meio do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) realizaram a “Operação Corvêia” no dia 31 de agosto, em Ubatuba. Há suspeita de “rachadinha” na Câmara Municipal.  

Segundo informações do Ministério Público (MPSP), as investigações apuram a prática de associação criminosa, “rachadinha”, coação no curso do processo e cárcere privado, entre outros. 

Pelo menos três vereadores estão envolvidos: Eugênio Zwibelberg, Junior JR e Josué de Menor (Avante), segundo informações do assessor da Câmara. 

A Justiça de Ubatuba também determinou medidas cautelares contra os investigados, como a suspensão da função pública e os proibiu de frequentar a Câmara Municipal. Os vereadores também estão impedidos de ter contato com qualquer pessoa que tenha relação direta ou indireta com as investigações.

Participaram da operação delegados de polícia, promotores de Justiça, policiais civis e servidores do MPSP.

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