Justiça determina retorno de vereador e funcionários da Câmara de Guaratinguetá afastados por suspeita de corrupção

Marcelo Coutinho, o Celão, é investigado por corrupção passiva, praticada enquanto presidente da Casa, em 2020

Redação Band Vale

Justiça determinou que Marcelo Coutinho e outros três funcionários da Câmara retornem a seus cargos
Reprodução/Facebook

O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que o vereador Marcelo Coutinho, o Celão, e outros três funcionários afastados de suas funções na Câmara de Guaratinguetá em abril, retornem a suas funções. A decisão publicada nesta terça-feira (10) revoga o habeas corpus concedido em abril.

O vereador e os demais servidores foram afastados pela Câmara a mando da Justiça, após a operação Overcharge, da Polícia Civil. Os quatro são investigados por irregularidades quando Marcelo era presidente da Câmara.

Uma operação da Polícia Civil, após denúncia do Ministério Público, levantou indícios de que Marcelo, então Presidente da Câmara, teria recebido propina mensal de R$ 15 mil, por mês, paga por empresário favorecido em contratações por procedimentos ilegais de dispensa de licitação. 

O trabalho da delegacia seccional de Guaratinguetá ainda identificou superfaturamento na contratação de empresas, em 2020. Na época, Marcelo negou as acusações.

A Câmara de Guaratinguetá informou que ainda não foi informada da decisão da Justiça.

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